quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A crise segundo "Einstein"

"Não podemos desejar ou pretender que as coisas mudem, fazendo sempre o mesmo. A crise é a melhor benção que pode acontecer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas em soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."


Albert Einstein

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

O Deficit é um número… certo!

Ao observar o desenrolar das notícias Macro e Micro Económicas deste e doutros países nos últimos meses, não me consigo conter sem me manifestar.

A forma como se encarou a gestão nesta última década gera-me uma mistura de sentimentos que vão desde a indignação à vergonha!

A Gestão, vista como uma Ciência Social e da Empresa, seja ela Macro ou Micro não é um disfarce de Carnaval, não usa subterfúgios nem esconderijos, não mata famílias, não esquece as histórias nem os seus intervenientes.

A Gestão é uma ciência e deve ser respeitada como tal! Não me venha o Ministro da Economia dizer que pode contabilizar alguns números em rubricas mágicas da contabilidade… deficit é deficit! E o que nos ajuda a gerir é a transparência e não a magia, muito menos a comunicação deturpada dos números. Isso só contribui para uma descida galopante da confiança dos consumidores e dos investidores.

A gestão diz-nos como estamos e para onde vamos, com visão! Em Portugal votarei no primeiro político que me diga com clareza qual é o deficit! E sobretudo que me explique qual é a sua visão estratégica para Portugal.

Aprendi que gestão, senhores políticos, é transparência, é visão estratégica com muito trabalho à mistura. Sobre trabalho deixem-me mostrar a minha indignação com a ponte de sexta-feira passada num momento em que os portugueses deviam trabalhar para recuperar o tempo perdido e as asneiras do passado.

Comuniquem, falem com clareza com os Clientes, sejam eles, consumidores, utentes, colaboradores… debatam os problemas de uma forma pública e democrática, apelem à participação e ao envolvimento das pessoas mas com transparência. Não se remetam ao silêncio ou unicamente às mensagens do facebook.

O Marketing não é um estojo de make up que transforma produtos inócuos em best sellers, nem marcas sem valor em love brands. Não é um disfarce de Carnaval… uma imagem sexy que entusiasma o consumidor mais desatento e superficial.

O Marketing é uma ciência diferente da alquimia, não é uma ciência oculta. Não transforma merda em ouro ou correremos sérios riscos de acabar com o ouro…

As vendas não são conversas da treta despidas de afectos e vinculação pessoal e profissional!

Em Gestão, o deficit é o deficit, sem disfarces, a visão estratégica é orientadora e a comunicação motiva o envolvimento.

Não se remetam ao silêncio, escondidos por detrás do tempo, porque em momentos de crise, o tempo, esse demónio do passado, não vai parar o futuro!

domingo, 10 de abril de 2011

Ninguém gere o tempo!

Marquei um encontro com o tempo.
Não o posso gerir...
Concordámos que eu o respeitarei e ele não me perseguirá...
Uma tentativa de coexistência pacífica!

sábado, 26 de março de 2011

Em Liberdade ...

Somos diariamente estimulados ou bloqueados pelo contexto onde trabalhamos. Há ambientes que estimulam a nossa liberdade, sonhos e emoções e outros que nos limitam, bloqueiam afectos e traduzem-se em experiências vazias.

Em liberdade não aceitamos limitações, expandimo-nos, não somos limitados pela tradição, ou pelos museus de grandes novidades. Afastamos sentimentos de culpa para experimentar o novo.

Em liberdade não tenho medo de perder a pose, não sou um notável com poder instalado. Sou livre de criar, de me relacionar e de procurar inovar... na forma como experimento os outros.

Em liberdade não páro de pensar... em soluções, em oportunidades, em caminhos curtos e rápidos ou longos e visionários.

Viajo! Tenho sempre o passaporte pronto! Porque quero sair da minha aldeia, do metro quadrado em que vivo, para procurar novos caminhos, novos poisos onde possa progredir, ambicionar... em família, em liberdade colectiva.

Estimulo os outros para não caminhar sózinho porque isso... já concluí, é em si uma limitação, uma apatia, que nos prende ... ao passado.

Sou um livre criativo, num ambiente saudável. Levanto-me todos os dias com vontade de criar... e pensar!

Em gestão não se trata só de recrutar pessoas criativas mas de criar um ambiente criativo.